Sala de Memória de Rio Grande
  • Compartilhar no Facebook
  • Compartilhar no Twitter
  • Compartilhar no Whatsapp
  • Assine o RSS do TRF4

Previous Next

A Subseção de Rio Grande, cidade mais antiga do estado do RS, foi a primeira unidade do interior do estado a ser inaugurada, e sua Sala Memória, inaugurada em 22 de junho de 2015, vem trazer um panorama histórico desta cidade.

Considerando a missão do Memorial da JFRS - incentivar o diálogo com a sociedade civil por meio da gestão documental e da memória institucional -,  a exposição de inauguração trouxe registros dos autos judiciais desta Subseção Judiciária, os quais ilustram casos de notoriedade nacional e internacional nos campos do comércio exterior, da gestão ambiental, da diplomacia e da produção industrial brasileira.  

A história desta cidade é marcada no contexto brasileiro pela sua estratégica posição de defesa de território e por seu poderio econômico gerado pelo escoamento da produção - desde o charque até os implementos para a indústria petroleira. Sendo assim, seus personagens, batalhas, edificações, riquezas, diversidade e muitos outros aspectos são passíveis de estudo e decodificação histórica a ser entregue à sociedade riograndina, gaúcha e brasileira.

A realização da exposição, portanto, trouxe elementos museográficos e processos judiciais findos que colocaram em perspectiva o desenvolvimento da cidade, contextualizando-a no tempo e no espaço, abordando questões como:

  • A fundação do povoado;
  • Os Dragões do Rio Grande;
  • A terra natal do General Netto e de Marcílio Dias;
  • As invasões farroupilhas;
  • A visita de Dom Pedro,
  • A ferrovia, o pioneirismo: as linhas telefônicas, o balneário Cassino, o Sport Club Rio Grande e o Caixeiral;
  • A explosão industrial: Swift, Rheingantz, Ipiranga;
  • Os monumentos: "Estátua da Liberdade", os sobrados e chafarizes;
  • A enchente e a 2ª Guerra Mundial;
  • A modernização dos Portos;
  • A via de entrada, primeiro de escravos, depois de imigrantes e mais recentemente de clandestinos e refugiados.

O arranjo destes elementos se deu pela elaboração de uma linha do tempo que contempla a relação da cidade com o porto, o qual foi contextualizado e correlacionado com processos de destaque como aqueles que tratam dos navios Bagual e Bahamas, da importação da "Carne de Chernobyl",  de casos de contrabando e evasão fiscal, tráfico humano - além de outros que foram apurados na fase de pesquisa.